Na noite de hoje, os processos coreográficos,
resultado das aulas do 1º Ateliê Internacional São Paulo Companhia de Dança
(SPCD), serão apresentados ao público no Teatro Erotídes de Campos, às 20h, no
Engenho Central. Conheça um pouco mais sobre cada coreógrafo e suas criações.
Samuel
Kavalerski: na coreografia intitulada Coagula - referência ao
princípio da alquimia de transformação dos metais - o bailarino e
coreógrafo explora sua pesquisa de formação. A trilha sonora minimalista foi
escolhida para ajudar a ilustrar os movimentos.
Clébio
Oliveira: na proposta que leva o nome de 14 Íbis Calvos do Norte, o coreógrafo
contemporâneo associa os processos migratórios dos pássaros às relações
humanas: para ele, em um momento, todos vão se encontrar para criar a
“sociedade dançante”. Misturando elementos de folclore e dança popular,
trabalha com a diferença de cada aluno.
Eric
Frederic: Mundo, coreografia do belga Frederic, trata do mundo contemporâneo e
suas urgências. “Essa velocidade infernal e a sua negatividade vai acabar, pois
uma hora o mundo vai explodir”, resume. Para a sua coreografia, o intuito é
sempre dificultar o movimento e produzir algo melhor.
Jorge
Teixeira: “As pessoas vão ver a música por meio dos corpos”, definiu o
coreógrafo e diretor artístico Jorge Teixeira sobre sua criação, Violino
Concerto. Baseado na desconstrução da técnica clássica, Teixeira trouxe um
projeto de influência contemporânea e neoclássica.
Beatriz Almeida: Divertimento nº 2, nome de
uma peça de Mozart, dá título ao trabalho de Beatriz. “A ideia é que se
veja a música e se escute a dança, que se invertam os papéis”, explica Beatriz.
Por isso, a insistência na musicalidade dos bailarinos.
Allan Falieri: em sua coreografia #COD.BH-8, a
palavra é união. A ideia de Falieri era fazer com que os indivíduos
encontrassem uma forma de se comunicar. Para isso, ele usou a ideias de pixels,
fazendo analogia destes com os indivíduos. “Para que esse grupo funcione, para
que uma imagem seja projetada, todos os pixels têm que estar juntos”, descreve
Falieri.
Daniela Cardim: em Volta e Meia, Daniela traz
um balé divertido, alegre, uma coreografia solta. Segundo ela, a proposta
combina com a faixa etária dos bailarinos, a maioria, jovens. “Se o
público se divertir e sorrir, para mim, o balé funcionou”, afirma.
Erika Novachi: na coreografia Cotidiano, Erika
procura retratar o cotidiano, no que se refere aos sentimentos como amor e
saudade. “Eu pedi para eles tirarem os sentimentos que estão guardados”,
explica ela. Para fazer a coreografia chegar ao público, ela deixa livre que os
bailarinos se inspirem e se emocionem, cada um, com uma temática própria.
Erika Lins | Ateliê Internacional SPCD
Isabel Barros | Ateliê Internacional SPCD
Allan Falieri | Crédito Juliana Hilal |
Eric Frederic | Crédito: Nanah D´Luize |
Clébio Oliveira | Crédito: Michelle Molina |
Jorge Texeira | Crédito: Michelle Molina |
Samuel Kavalerski | Crédito: Danilo Patzdorf |
Erika Novachi | Crédito: Maíra Rodrigues |
Daniela Cardim | Crédito: Juliana Hilal |
Beatriz de Almeida | Crédito: Leonardo Lin |